Páginas

Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

sábado, 31 de julho de 2010

Eu queria ser a Emília

Quando eu era criança, queria ser a Emília.
Sonhava com as histórias da Dona Benta e
saboreava em pensamento os bolinhos da Tia Anastácia...

Naquela época, eu também tinha uma canastrinha
e um milhão de bugigangas pra guardar:
Retalhos, papéis coloridos, canetinha, florzinha seca, botões ...

Parece que me sonho já se adivinhava em meio àquelas tranqueiras todas
e desafiando os mostros mais terríveis, fazia questão de trangredir a natureza humana
e me vestir de boneca de pano, armadura que me faz gente até hoje...

Um comentário:

  1. E eu? Eu queria ser o Pedrinho!!! (rsss) Pra enfrentar a Cuca e pra conversar com o Saci! Pra fazer traquinagens com o Zé Carneiro e com o Malazarte... E ouvir a histórias do Tio Barnabé! Bendita parte da literatura, aproveitada pela TV, que, por descuido por certo (!), semeou a imaginação e a criatividade em uma geração.
    Monteiro Lobato, um gênio.
    Brasil, um país esfolado; país do paradoxo forçado, pois se não houvesse a maldade esse seria um país de Emílias e Pedrinhos e Monteiros e mais Monteiros...

    ResponderExcluir