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Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

domingo, 31 de julho de 2011

Tempo, tempo, tempo

Ah o tempo, o tempo. 
Muda a cara de tudo e de todos enquanto passa. 
Às vezes enquanto passa dói, 
mas a certeza é que jamais deixará ser aprisionado,
a não ser, por uma ideia, 
pois só a imaginação tem o poder de controlá-lo.

De alma posta e espírito atento...

De alma posta e espírito atento. 
Um olho na fala, o outro por dentro...
Assim de fora-pra-dentro-pra fora 
vou fazendo minha/nossa hora
e me/nos inscrevendo na história 
e no tempo.

Outro Plano

Num outro plano, 
às vezes longe do muro 
que os olhos se limitam a enxergar; 
muita vida ainda há de fazer, crescer, ser e se inspirar
Num plano,
onde não há planos a se fazer 
e os pés não precisam de chão pra caminhar, 
os sonhos são os corpos do viver e o rumo do olhar, 
encontro onírico do além-ser, 
vida que existe por simplesmente amar...

sábado, 2 de julho de 2011

lágrima(?)

O que dói não é ver a lágrima riscando a face. 
É antes sabê-la empedrada tentando romper o peito pra uma alquimia fluida, 
porque já não sabe mais seguir sua natureza...

Só queria...

Eu não quero um scarpin, 
não quero emagrecer milagrosamente,
 não quero um carro zero 
nem roupas, xampus, cremes, óculos e afins de grife. 
Só queria saber desenhar um sorriso ou um atalho onde fosse preciso. 
Só preciso de uma primavera e um prenúncio de verão numa orla qualquer...