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Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

sábado, 22 de setembro de 2012

meu canto

Do canto de onde vim não havia quase erudição... reinava discreta e elegante a poesia guardada em cada olhar... barro que ainda hoje não deixa de me encantar...desde o canto de onde vim... sou a poesia nascente, poema em flor, fruto que emergente não cessa de nascer de/em mim... será o que aprendi a ver e sentir meu andor ?

terça-feira, 18 de setembro de 2012

destino?

com o fio de meu destino 
desenho um menino travesso com ânsia de voar... 
aprendo com ele o horizonte pelo avesso, 
o fim e seu recomeço...
minha bandeira é uma pipa dançando no ar

mão

queria uma mão... 
pra segurar, pra acarinhar, pra acenar... 
uma mão pra apertar e crescer num abraço inteiro...

mão pra dizer adeus, pra bem-dizer a chegada... 
mão pra benzer e abençoar o santuário da alma 
ou simplemente, mão pra apertar quando a voz ficar calada...

quando deixar de chover

Quando deixar de chover (pra sempre)
e o meu peito doer (por dentro),
vou pedir à Mãe d'água um conselho, um ensinamento...

pra chamar água de rio sob a luz do firmamento,
desaguar águas paradas e botar em movimento...

cachoeiras, cachos de água, correnteza, bem-te-vi...

Quando deixar de chover (pra sempre)
e o peito não cessar de sofrer (por dentro),

à Mãe d'água um riacho vou pedir...
onde pouse o girassol, se aconchegue o arrebol,
pra de lá nunca mais partir,
quando deixar de chover (pra sempre e por aqui)...