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Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Nas asas das borboletas escrevi este Poeminha:

Nesta arena fecunda, degladiam-se as ervas,os insetos,
as flores e os dejetos. As larvas e os aromas, as dores
e seus sintomas... Travam lá, uma luta incessante,
entre o já e o que não foi, entre o que foi e o que é.

criaturas se esbanjam de sol no tapeta da grama
e se espalharem na terra e na lama em uma busca aflita
por algo que ninguém compreende por inteiro,
mas que sentem necessário.

O ir e o vir, o eu e o ti, o duo e a lida, devem ser
o campo onde a vida se faz ou onde se pode fazer algo
como vida...

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Na era pós-moderna, na modernidade tardia, quem é quem? o que é o quê?

Vejo uma crescente desresponsabilização tomando conta do nosso tempo e dos nossos sujeitos. Sujeitos estes que parecem não ocupar outra plataforma, senão a do consumo. E consumindo, consomem-se.

Neste tempo complexo, onde imperam a economia e o mercado, a pessoa fica de lado,a mídia ganha asas e torna-se nossa religião.
A imagem se configura passo a passo e todo corpo é um só.
Toda tela nos revela e a novela que era nossa distração, distrai nossa atenção.

O trânsito ganha vida e é ele mesmo o culpado pelo engarrafamento. A economia é sensível aos abalos do mercado que tem humor, ora está calmo e tem até sentimentos.

Pessoas se coisificando, se androgenando.
Coisas e fenômenos se personalizando...