Sem mistério nem pudor,
A lágrima rolou dos olhos de uma menina,
E na face de todas as meninas se personificou
Primeiro o espanto nos olhos deslumbrados,
Por fé, ou sua pura ausência, na descrença daquele horror.
No silêncio, a dúvida cruel que não se confirmou.
E trouxe ao crematório o corpo daqueles dois meninos,
Que de mãozinhas dadas, traziam a alma de todos os meninos...
Sem tempo pra lágrimas, tiveram suas coragens eternizadas
Sem chances pra fuga, seus voos incinerados nas mesmas chamas
que outros tantos meninos, e meninas, e homens, e mulheres, e tantos
outros, que não apareceram nas cenas do filme.
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