Não
entre na minha casa!
Deixe em paz minha riqueza!
Mas se entrar leve tudo
O que está posto sobre a mesa:
Meu coração, minha vida.
Meu sonho e cada noite invertida
Deixe em paz minha riqueza!
Mas se entrar leve tudo
O que está posto sobre a mesa:
Meu coração, minha vida.
Meu sonho e cada noite invertida
Só
deixe aqui minha tristeza,
Que é dela que me vem o ar,
E todo o meu alimento
Deixe em paz essa ferida
Que não tem mais cabimento
Que é dela que me vem o ar,
E todo o meu alimento
Deixe em paz essa ferida
Que não tem mais cabimento
O
meu amor foi embora
Levando junto o meu sorriso,
Agora, todo passo indeciso,
Só o nada já se faz e nele resiste
Cada esboço de alegria
Um parir dilacerado, entranhado
Numa dor que traz à luz só verso triste
Levando junto o meu sorriso,
Agora, todo passo indeciso,
Só o nada já se faz e nele resiste
Cada esboço de alegria
Um parir dilacerado, entranhado
Numa dor que traz à luz só verso triste
Por
isso não entre na minha casa!
Deixe em paz minha tristeza!
Mas se entrar leve tudo
O que está morto sobre a mesa
Deixe em paz minha tristeza!
Mas se entrar leve tudo
O que está morto sobre a mesa
Nenhum comentário:
Postar um comentário