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Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O jogo

O jogo recomeça num campo, nas ruas, nos lares, nas cruas vidas desenhadas de antemão,
Diante da luz artificial mil lábios dialogam com sombras conhecidas estampadas nas paredes em que um ser qualquer se revela, ouvem vozes dissonantes emudecidas na cândida página de uma tela e vidas se enlaçam de janela em janela com vistas sempre pro mundo que podem  ver

Estranhos conhecidos se encontram muitas vezes perdidos entre o real e o delírio, o normal  e o absurdo, a vida e a miragem, Talvez seja esse mesmo o jogo da passagem, em que os pontos são marcados na linha da incerteza, estágio de rara beleza, onde reinam as dúvidas, e os momentos ainda em flor,

Nunca aqui jaz o amor...

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