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Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

quarta-feira, 26 de março de 2014

sem fôlego

e quando já sem fôlego, num último fio ar, perdeu o compasso
o ritmo, a valsa, a contradança...e por querer
estatelou...desistiu...cansou do que não viu
num susto entregou-se ao salto
e do alto, viu-se em terceira pessoa
o quanto havia escalado da montanha era imenso...
teve pena, medo, compaixão...treinou compreensão
entendeu que daquele ponto em diante,
além do céu ou o chão...
só restava imensidão...
e já sem fôlego, num último fio de ar,
suspirou...deixou-se flanar

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