Não importa a altura da queda, a dor da ferida, o peso da lida,
Não importa a força do tapa, o sangue na face, as marcas da vida.
Se logo cedo, na manhã de todo dia, meu espelho canta pra mim
Se vejo você, meu outro, com sinais de novo: aromas e ares de arlequim
Quero agora um quintal na minha janela, ver as cores que vêm dela
Quero tudo, com sintomas infantis e a coragem de aprendiz
Diz, quem não se rende ao carinho de um canto, uma melodia?
Diz, quem não se entrega ao ver a tristeza, encantada de alegria?
Você foi remédio para a minha dor...
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