E numa piscada diante do espelho,
a imagem desaparecia...o reflexo se diluía numa espécie de abismo,
numa transparência quase que total, que só não era plena porque o escuro da noite, aos poucos e sorrateiramente tomava conta do quarto, cegando-a também aos poucos...
num quarto minguante daquele olhar, entre o nada no espelho e a escuridão que chegava via cortina entreaberta, o vazio...
não mais face, silhueta, semblante...só o vazio e só...
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