Deixe que meu verbo reverbere em sua boca,
que a língua inflame
a poesia dita, bendita ou infame,
deixe-a língua,
íngua que latente arde
e que não tarde, nunca à míngua
sente, clama, fala, inflama
reverbera primavera desajustada,
infinita estação... louca
uma ou outra era sempre à espera
Deixe meu verbo voar aceso no céu de sua boca
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