Todo dia ardia uma chama sem nome sob a pele dos olhos, sob as peles da alma...
...e seus passos eram brasas vivas na carne...
tinha o ofício de fazer andar...com o tempo treinou a paciência, reviveu o passo a passo de cada momento...
aprendeu a calma, e hoje, a ardência é o contraponto da dormência sob seus pés...
continua a andar, às vezes em carne viva, em outras, alma leve pelo ar...
todo dia que arde é um aviso de vida que não se adia,
é um grito que se anuncia...ainda não é tarde
enquanto a pele arde jamais será tarde...
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