Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...
Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta
Sobrenomes
Eu
sou um nome sobre o nome que me deram
e ainda não sei quantos
sobrenomes hei de ter.
Às vezes me chamam flor, poesia e mansidão,
outras tantas, ventania, tempestade, furacão.
Sobre os nomes bem ou mal
(ditos),
teço a linhagem minha e dos meus.
De minha avó, terços,
benditos e uma história pra noite chegar.
De meu avô, acordes aflitos,
de uma rabeca que nunca escutei, mas que sei de meu pai contar.
No
terreiro, à tardezinha, o balé na vassoura da minha mãe.
No fogão aceso à
lenha na cozinha, um café pronto pra esquentar a casa,
desenhar a cara
da noite na brasa e aninhar a madrugada que se anuncia...
e amanhã, de
novo, outro café, pra outro novo dia...
que imagens belissimas e nostalgicas!!! Senti cheiro de café agora e o dourado do por do sol na minha pela e na parede...
ResponderExcluirso preciso pensar mais por que sobrenome.
Acho que quis falar do nome que sou, dos nomes que me fizeram e dos nomes que deixo... algo assim, acho né...
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