De repente, do nada, sem nem saber como e porquê, a Chiara (minha cachorra), que estava ao nosso lado tomando sol na grama do quintal, deu um salto e abocanhou alguma coisa ou algum ser que voava.
De susto, dei um salto também e vi em sua boca, de asinhas abertas e olhos vidrados nos meus como me pedir socorro, um passarinhozinho. Meu Deus! O que faria? Um pequeno movimento e o bichinho seria esmagado.
Corri até a cozinha, peguei uma banana e fui encostando-a à boca da Chiara para ver se ela aceitaria a troca. Gulosa que é (graças a Deus), aceitou e num rompante enfiei minha mão em sua boa e salvei o pobre passarinho, que até então, não havia se atrevido mover uma pena sequer.
Fiquei com ele um pouquinho nas conchinhas das mãos, fizemo-lhes um carinho, tiramos umas fotinhas e depois coloquei-o num galinho do pé de acerola. Ele deu um saltinho tremido, depois outro mais firme, depois outro, bateu as asinhas e levantou voo para continuar sua vida de passarinho daquele domingo...
WOW!!!
ResponderExcluirQue narrativa...
belíssima!!!!!!! e emocionante.
ADOREIIIIIIIIII