Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Que asas são essas?
Meu Deus! eu não sei nadar e sei de quase nada! eu não sei voar e me jogo da janela de meus sonhos todos os dias...
Que asas são essas que me sustentam e que água é essa que me alimenta e me
farta??
O que posso te dizer sobre o nada é uma história zen:
Por anos e anos, a monja Reiko estudou, sem conseguir chegar à Iluminação. Uma noite, estava ela a carregar um velho pote cheio de água. Enquanto caminhava, ia observando a imagem da lua cheia refletida na água do pote. De repente, as tiras de bambu que seguravam o pote inteiro partiram-se e o pote despedaçou-se. A água escorreu e o reflexo da lua desapareceu... e Reiko iluminou-se.
Ela escreveu estes versos:
De um modo ou de outro, tentei segurar o pote inteiro, Esperando que o frágil bambu nunca se partisse. De repente, o fundo caiu. Não havia mais água. Nem mais lua na água. Apenas o vazio em minhas mãos. E seu significado em minha alma.
As vezes tenho a sensação que aprendi a voar com a dor... agora mesmo, aqui... exasperada...perdida, voando para lugares que é lugar nenhum. E cada batida mais e mais, dou conta que o intumescer desse chaga vem de perto, da raiz...raiz... umbigo, ambíguo... da soda...do leite... gozo Sim... As lágrimas não se retraem, subjacentes, pedem voo...
Tendo lido e me encantado com o milharal, com as asas, com vc. Quero um dia escrever assim. Escrita que encanta, que não nos deixa parar. Nasci com asas mas resolvi corta-las. Eram grandes, alvas e o volume me atrapalhava. Não podia voar quando queria, sempre aparecia alguém e me impedia, então as asas viviam arrastadas, muitas vezes suas penas foram cortadas, doeu sentir a carne rasgada, os ossos se quebrando, o sangue caindo,vê-las apodrecer, mas fiquei mais leve, não quero o peso das asas, porém teimavam em crescer, mas pesavam e um dia com os pés no chão decidi que só iria andar...continua: http://deaeomundo.blogspot.com/2009/03/cortei-minhas-asas.html
O que posso te dizer sobre o nada é uma história zen:
ResponderExcluirPor anos e anos, a monja Reiko estudou, sem conseguir chegar à Iluminação. Uma noite, estava ela a carregar um velho pote cheio de água. Enquanto caminhava, ia observando a imagem da lua cheia refletida na água do pote. De repente, as tiras de bambu que seguravam o pote inteiro partiram-se e o pote despedaçou-se. A água escorreu e o reflexo da lua desapareceu... e Reiko iluminou-se.
Ela escreveu estes versos:
De um modo ou de outro, tentei segurar o pote inteiro,
Esperando que o frágil bambu nunca se partisse.
De repente, o fundo caiu. Não havia mais água.
Nem mais lua na água. Apenas o vazio em minhas mãos.
E seu significado em minha alma.
As vezes tenho a sensação que aprendi a voar com a dor... agora mesmo, aqui... exasperada...perdida, voando para lugares que é lugar nenhum. E cada batida mais e mais, dou conta que o intumescer desse chaga vem de perto, da raiz...raiz... umbigo, ambíguo... da soda...do leite... gozo
ResponderExcluirSim...
As lágrimas não se retraem, subjacentes, pedem voo...
Tendo lido e me encantado com o milharal, com as asas, com vc. Quero um dia escrever assim. Escrita que encanta, que não nos deixa parar.
ResponderExcluirNasci com asas mas resolvi corta-las. Eram grandes, alvas e o volume me atrapalhava. Não podia voar quando queria, sempre aparecia alguém e me impedia, então as asas viviam arrastadas, muitas vezes suas penas foram cortadas, doeu sentir a carne rasgada, os ossos se quebrando, o sangue caindo,vê-las apodrecer, mas fiquei mais leve, não quero o peso das asas, porém teimavam em crescer, mas pesavam e um dia com os pés no chão decidi que só iria andar...continua:
http://deaeomundo.blogspot.com/2009/03/cortei-minhas-asas.html
Obrigada pelas palavras, e pelo carinho. Acalentar sonhos é militar contra esta realidade perversa. Adorei o seu blog! Abraços, Dai!
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