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Sonhar é preciso, nem que for sonho de padaria...

Nem uma coisa nem outra, o que há entre elas é o que me encanta

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Na era pós-moderna, na modernidade tardia, quem é quem? o que é o quê?

Vejo uma crescente desresponsabilização tomando conta do nosso tempo e dos nossos sujeitos. Sujeitos estes que parecem não ocupar outra plataforma, senão a do consumo. E consumindo, consomem-se.

Neste tempo complexo, onde imperam a economia e o mercado, a pessoa fica de lado,a mídia ganha asas e torna-se nossa religião.
A imagem se configura passo a passo e todo corpo é um só.
Toda tela nos revela e a novela que era nossa distração, distrai nossa atenção.

O trânsito ganha vida e é ele mesmo o culpado pelo engarrafamento. A economia é sensível aos abalos do mercado que tem humor, ora está calmo e tem até sentimentos.

Pessoas se coisificando, se androgenando.
Coisas e fenômenos se personalizando...

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